sexta-feira, 8 de abril de 2011

Destruição de Jerusalém

     Dois dias antes da Páscoa, Jesus sai novamente com os seus discípulos para o Monte das oliveiras e contempla o templo em meio à cidade. 
     O templo de Salomão, depois de destruído por Nabucodonosor, havia sido reconstruído cerca de 500 anos antes do nascimento de Cristo.
     Como o edifício mais magnificente alguma vez visto, os discípulos chamam a atenção do Mestre, dizendo: "Que pedras, que construções!" (Mc 13.1).


     Porém, este segundo templo não igualou o primeiro. Nenhuma nuvem de glória, nenhum fogo do Céu, desceram sobre o Altar. A arca, o propiciatório e as tábuas do testemunho não mais deviam encontrar-se alí. Nenhuma voz do Céu tornava conhecida ao sacerdote a vontade de Deus.
     Ante essa situação, na Sua onisciência divina, Jesus replica solene e surpreendentemente: "Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra, que não seja derrubada." (Mt 24.2).


     A menção dos juízos sobre Jerusalém se cumpriram, quase 40 anos depois de os Judeus, em sua obstinada impenitência, rejeitarem a última oferta de misericórdia, ao entregar o Seu Rei e Salvador para ser crucificado.
     Os romanos, sob a liderança do General Céstio, inesperadamente abandonaram o cerco de Jerusalém, sem a mínima razão aparente, quando tudo parecia favorável a um ataque imediato.
Com a retirada, as forças judaicas perseguiram o exército romano e fizeram-no cair sobre a sua retaguarda. 
     Os acontecimentos foram encaminhados de tal modo que nem os judeus, nem os romanos, impediram, a fuga, dos Cristãos.
     No entanto, o êxito aparente dos judeus, apenas inspirou aos romanos aquele espírito de tenaz resistência, o qual touxe terríveis calamidades sobre Jerusalém, quando o cerco foi reassumido pelo próprio Imperador Tito.


     A cidade foi assaltada na ocasião da Páscoa, quando milhões de judeus estavam reunidos dentro dos seus muros. Os chefes romanos esforçara-se por infundir terror aos judeus. Os prisioneiros eram açoitados, torturados e crucificados diante do muro da cidade. Desta maneira foi recebida a espantosa imprecação proferida perante o tribunal de Pilatos: "Caia sobre nós o Seu sangue, e sobre os nossos filhos!" (Mt 27.25).


Tito finalmente resolve tomar o templo de assalto, decidido a, se possível, salvá-lo da destruição. Mas suas ordens foram desatendidas. Em sua fúria, os soldados lançaram tochas ardentes nas salas adjacentes ao templo, e com a espada assassinavam os que ali tinham procurado abrigo.


O sangue corria como água pelas escadas do templo abaixo. Tanto a cidade quanto o templo foram arrasados até os fundamentos. Mais de um milhão de pessoas pereceram e os sobreviventes foram levados cativos, vendidos como escravos, arrastados a Roma, e lançados às feras nos anfiteatros. 
Mas, naqueles dias, os Cristãos não pereceram.

Um comentário:

  1. Boa noite

    SALMO 1
    1 BEM-AVENTURADO o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
    2 Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.
    3 Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.
    4 Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha.
    5 Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.
    6 Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá.

    Abraços

    ResponderExcluir

Atenção! Todos os comentários serão acompanhados por um moderador. Envios vulgares e/ou que faltem com o respeito para com o próximo, serão excluídos. Que a benção de Deus esteja sobre todos! Adm-IBM